sábado, 9 de outubro de 2010

[casaiscristaos] Resumo 1876

Existem 8 mensagens sobre este tópico.

Tópicos contidos neste resumo:

1. D. Odilo Scherer defende discussão sobre aborto na campanha
De: Família Arruda

2. Coisas que toda mãe deveria saber
De: renato vargens

3. Igreja Católica defende a vida e a família pelo bem de toda a
De: Família Arruda

4. priorizar aborto é 'baixar nível da campanha'
De: Família Arruda

5. O Silêncio Fala de um Vazio
De: Regina Lopes

6. A gramática das urnas
De: Família Arruda

7. Afinal de contas, Deus está do lado de quem?
De: Vital Neto Sousa

8. Praia Grande - 07 - FALTAR À IGREJA
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova


Mensagens
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1. D. Odilo Scherer defende discussão sobre aborto na campanha
Enviado por: "Família Arruda" xistonet@isbt.com.br xisto_19982000
Data: Sex, 8 de Out de 2010 8:01 am

Atenção para o último parágrafo. Os outros temas, além do aborto, devem ser, indiscutivelmente: casamento gay, corrupção (com a cobertura do governo anterior e do atual), o passado/presente "sujo" dos candidatos (se bem que o STF limpe as respectiva fichas) etc.


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http://www1.folha.uol.com.br/poder/811187-d-odilo-scherer-defende-discussao-sobre-aborto-na-campanha.shtml

07/10/2010 - 10h45
D. Odilo Scherer defende discussão sobre aborto na campanha

UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO
PEDRO FONSECA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O arcebispo de São Paulo, cardeal d. Odilo Scherer, defendeu a discussão sobre o aborto como elemento importante da campanha eleitoral.

Durante a entrevista coletiva de encerramento da Semana Nacional da Vida (1º a 7 de outubro), promovida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Odilo afirmou ser fundamental que "os candidatos expressem com clareza suas posições sobre o aborto para que o eleitor possa tomar uma decisão".

Para d. Odilo, porém, esse deve ser apenas um dos temas a ser levado em consideração pelo eleitor, e não o único. De acordo com ele, a CNBB não indica candidato, mas apenas "critérios para escolha".

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2. Coisas que toda mãe deveria saber
Enviado por: "renato vargens" artigospastorais@gmail.com renatogvargens
Data: Sex, 8 de Out de 2010 8:02 am


Coisas que toda mãe deveria saber

http://renatovargens.blogspot.com/2010/10/coisas-que-toda-mae-deveria-saber.html
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Pr. Renato Vargens

www.renatovargens.com.br

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3. Igreja Católica defende a vida e a família pelo bem de toda a
Enviado por: "Família Arruda" xistonet@isbt.com.br xisto_19982000
Data: Sex, 8 de Out de 2010 11:24 am


http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20270

Igreja Católica defende a vida e a família pelo bem de toda a sociedade, ressalta Bento XVI
Bento XVI Também recorda que reza pelos 33 mineiros soterrados no Chile

Vaticano, 07 Out. 10 / 04:30 pm (ACI).- Ao receber hoje as cartas credenciais do novo embaixador do Chile ante a Santa Sé, Fernando Zegers Santa Cruz, o Papa Bento XVI, destacou que quando a Igreja Católica defende a vida desde a concepção até a morte natural, o matrimônio conformado por um homem e uma mulher, e a família apoiada nele; não o faz só para quem compartilha sua fé, mas sim pelo bem de toda a sociedade.

Em seu discurso, o Santo Padre expressou primeiro sua proximidade ao povo chileno, duramente provado pelo terrível terremoto de fevereiro de 2010 e recordou "o esforço imenso que a Igreja Católica no Chile, muitas de cujas comunidades foram também duramente provadas pelo sismo, está realizando para tentar ajudar a quem mais o necessita". "Não me esqueço tampouco dos mineiros da região do Atacama e seus seres queridos, por quem rezo ferventemente", acrescentou.

Ao recordar que o novo embaixador começa sua missão no ano em que o Chile celebra o Bicentenário de sua independência, o Papa afirmou que "são muito numerosos os frutos que o Evangelho produziu nesta bendita terra. Frutos abundantes de santidade, de caridade, de promoção humana, de busca constante da paz e a convivência", e recordou neste sentido a celebração no ano passado do 25º aniversário da assinatura do Tratado de paz e amizade com a Argentina que, "com a mediação pontifícia, pôs fim à discrepância austral".

"Este Acordo histórico ficará para as gerações futuras como um exemplo luminoso do bem imenso que a paz traz consigo, assim como da importância de conservar e fomentar aqueles valores morais e religiosos que constituem o tecido mais íntimo da alma de um povo. Não se pode pretender explicar o triunfo desse desejo de paz, de concórdia e de entendimento, se não se tiver em conta quão fundo se arraigou a semente do Evangelho no coração dos chilenos".

O Papa Bento XVI disse logo que "é importante, e mais ainda nas circunstâncias atuais, nas que se deve fazer frente a tantos desafios que ameaçam a própria identidade cultural favorecer especialmente entre os mais jovens um são orgulho, um renovado apreço e revalorização de sua fé, de sua história, sua cultura, suas tradições e sua riqueza artística, e daquilo que constitui o melhor e mais rico patrimônio espiritual e humano do Chile".

Neste contexto, o Santo Padre ressaltou que "embora a Igreja e o Estado são independentes e autônomos em seu próprio campo, ambos estão chamados a desenvolver uma colaboração leal e respeitosa para servir a vocação pessoal e social das mesmas pessoas".

"No cumprimento de sua missão específica de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, a Igreja procura responder às expectativas e aos interrogantes dos homens, apoiando-se também em valores e princípios éticos e antropológicos que estão inscritos na natureza do ser humano".

"Quando a Igreja eleva sua voz frente às grandes provocações e problemas atuais, como as guerras, a fome, a pobreza extrema de tantos, a defesa da vida humana desde sua concepção até seu ocaso natural, ou a promoção da família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher e primeira responsável pela educação dos filhos, não atua por um interesse particular ou por princípios que só podem perceber os que professam uma determinada fé religiosa. Respeitando as regras da convivência democrática, ele o faz pelo bem de toda a sociedade e em nome de valores que toda pessoa pode compartilhar com sua reta razão", concluiu o Papa.

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4. priorizar aborto é 'baixar nível da campanha'
Enviado por: "Família Arruda" xistonet@isbt.com.br xisto_19982000
Data: Sex, 8 de Out de 2010 11:24 am


http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25868085

Por KELLY LIMA, estadao.com.br, Atualizado: 7/10/2010 19:42
Lula: priorizar aborto é 'baixar nível da campanha'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o papel de cabo eleitoral da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) hoje, em entrevista coletiva, no Rio de Janeiro. Perguntado sobre a questão do aborto, disse que Dilma já se manifestou sobre isso e que 'tem gente no submundo que baixa o nível da campanha ao priorizar este assunto'.

'Eu sofri este tipo de pressão em 1989, quando criticaram minha barba, a estrela, a cor vermelha do PT. Disseram até que eu ia acabar com as igrejas evangélicas, mas não tem um pastor neste País que não venha me agradecer pelo que eu fiz pela liberdade religiosa', afirmou, olhando diretamente para o Bispo Crivella.

'Não gosto de misturar os dois assuntos, mas se vocês me permitem... se tem alguém neste País que tem experiência de eleição sou eu. E ao contrário do que muitos dizem, eu gosto de segundo turno', disse ele, lembrando todas as vezes que disputou o segundo turno. Para o presidente, a diversidade cultural do Brasil exige isso e o segundo turno permite que 'haja debate de ideias de maneira mais frontal'.

Indagado sobre a posição que a candidata derrotada Marina Silva (PV) deverá tomar na eleição, ele lembrou que a 'companheira Marina é de longa data com quem convivo há 30 anos e foi ministra durante dois terços do meu mandato, e só saiu quando quis'.

'Sempre respeitei as decisões de Marina e acho que ela está no seu tempo para decidir. Talvez nem tome e queira ficar um pouco neutra, mas é importante que os eleitores estão se movimentando', disse. Para ele, o 'tipo de voto que a Marina teve tem mais identificação com Dilma'. 'Muitos vão para a companheira Dilma'.

Lula ressaltou que o principal recado que ficou das urnas é que, ao contrário do que se previa - que o povo tinha medo de eleger uma mulher - 67% dos votos no primeiro turno, em alguns lugares, como no Rio de Janeiro, até 77% dos votos foram para as mulheres. 'O povo deu recado que nós queremos uma mulher na Presidência. E como só tem a Dilma de mulher no segundo turno acho que ela será favorecida por esta opinião.'

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5. O Silêncio Fala de um Vazio
Enviado por: "Regina Lopes" regina_braz2003@yahoo.com.br regina_braz2003
Data: Sex, 8 de Out de 2010 11:24 am


O Silêncio Fala de um
Vazio

 

Esta é a civilização do mal estar. E ao nos debruçarmos sobre
as Escrituras Sagradas encontramos de imediato a confirmação para tal afirmação
(2Tm 3; Sl 107.10-12).

As síndromes emergem quase como epidemia, ora em queixas, ora
em diagnósticos médicos e ou psicanalíticos.

A deterioração dos laços sociais, as catástrofes mundiais,
são acontecimentos que determinam no sujeito uma experiência de morto do outro,
deixando-o sem as antigas crenças no universal e as grandes causas do passado.

Vivemos dias de anorexia mental como formas heroica de
sustentar o desejo numa época em que todos os prazeres estão ao alcance. Dias
de identificação com o vazio, de falta, de ausência da dor própria do luto, da
tristeza sem afeto.

Seres humanos que nos procuram para que lhes demos sentido
para a sua vida â€" sujeitos que abriram mão do “fôlego de vida”.

Seres humanos que muitas vezes sabem o que perderam ou quem
perderam, mas não o que com ele foi perdido.

Seres que rejeitam as aspirações de preencher um sentido
determinam a saída do jogo da vida, perdem a relação com o mundo, são
petrificados e se tornam objeto rejeitado.

Seres humanos que se negam a lutar por algo como uma forma de
arranjo para evitar o confronto com suas angustias. Denunciam uma relação
mortífera com o outro em que a morte é o senhor.

Seres humanos que dirigem suas acusações para aquilo que foi
perdido. Não apenas se torturam, mas torturam os que estão a sua volta. São
seres humanos pesados, parados, sem iniciativa, sempre falando sobre o mesmo
tema. Tudo gira em torno de um amor marcado por uma renúncia impossível; por
sua fragilidade, o investimento amoroso se esgota. Em vez do amor por aquilo
que foi perdido buscar um substituto, se identificam com aquilo que foi
perdido. Sentem prazer em reter algo e assim impedem o saber da falta.

No caminho esbarramos em seres humanos trôpegos que preenchem
imaginariamente a falta do outro com substancias químicas, em vez de tecer
representações da perda sobre o buraco do desaparecimento.

No caminho esbarramos em seres humanos que revelam um
masoquismo â€" na vida que não quer sarar, só que morrer, só quer silenciar.

Ora nenhum ser escapa à dor porque tudo o que existe compõe-se
de elementos de duração limitada.

Esta é a civilização do mal estar â€" seres humanos que não têm
palavras para falar da vida â€" há falta de palavras. O silêncio fala de um
vazio. A pulsão de morte é silenciosa. A vida destes seres humanos atesta o
vazio de vida, pois nada os empolga, e, nos casos onde há alguma atividade, ela
parece ser da ordem da necessidade, não sendo vivida como escolha e nada
acrescentando ao sentido de existir.

Seres humanos que necessitam tomar quantidade de comprimidos
para dormir, e/ ou de ansiolíticos - tem sido descrito por alguns como forma do
tempo passar mais rápido.

O que faremos frente esse vazio de representações do ser humano?
Ser humano este que precisa se implicar naquilo que ele experimenta - assumir
sua tristeza, implicar-se em seus afetos. Seres humanos que descrevem sua vida
como sem graça, sem sentido.

O que faremos frente à prática metódica da droga que
constitui um “tratamento” do mal estar do desejo onde o artefato ou artifício
droga produz um prazer que busca a completude, à custa da supressão de sentido,
de preenchimento da divisão própria do sujeito?

Seres humanos que precisam retificar a montagem produzida
pela droga, através da construção de um sintoma, ou seja, da problematização do
próprio uso da droga.

Momentos de muita angustia são experimentados diante de uma
pergunta acerca da situação anterior o uso de drogas.

Seres humanos que agem a dor, incapazes de representá-la â€"
seres inundados de angústia.

Seres humanos que nada demandam, denunciando uma paixão pela
ignorância - ele nada quer saber sobre os efeitos de seus atos. São os outros
que lhe demandam.

Uma manobra radical para produzir a falta no outro como forma
de construir um desejo, ainda que seja um desejo de nada. Há uma demanda muda,
não articulada em palavras, que o torna escravo tanto do seu ato como do seu não
dizer.

Aquilo que o sujeito não pode dizer, ele o grita por todos os
poros de seu ser (Lacan).

Muitos podem oferecer uma escuta singular para possibilitar a
passagem de uma boca forçada a se fechar a uma boca que põe em palavras o seu
sofrimento mudo e não dialetizado, transformando o silêncio em enigma. Mas este
que oferece a escuta singular também precisa ser escutado â€" caso contrário o
corpo gritará por todos os poros de seu ser aquilo que a boca não pôs em palavras.

O tempo que Deus escolheu para nós é um tempo de radical
individualidade da vida manifesta no âmbito social, por indiferença em face das
questões públicas e por enfraquecimento do sentimento de pertencer a uma
coletividade.

O tempo que Deus escolheu para nós é um tempo de exacerbação
do narcisismo determinando formas específicas apresentadas pela psicopatologia.
Uma de suas características mais marcantes é o sentimento de vazio, aliado a
uma atitude de indiferença em relação ao outro. O outro ocupa o lugar de mais
um objeto de consumo e a vida é uma competição de desempenhos.

O mal estar contemporâneo apresenta modalidades específicas,
o que demanda uma reflexão a respeito do ser humano do tempo do fim.

Em tempos de esvaziamento das subjetividades, mais do que
nunca se faz necessário oferecer significados para despir de excesso de sentido
as falas daqueles que nos procuram. A verdade do ser humano poderá surgir e o
estupor ante o vazio dar lugar a uma vida plena.

 

Que possamos usar as
palavras para ajudar outras pessoas, especialmente os que são fracos e pobres e
não podem cuidar de si mesmos.

Que façamos do Senhor a
nossa força, o nosso escudo que nos protege do mal estar desta civilização.

Que depositemos Nele
toda a nossa confiança. Que Ele cuide de nós como um pastor cuida de suas
ovelhas; dando-nos forças e possibilidade de ajudarmos o outro sem somatizar,
sem enfermar.

Que Ele plante em nosso
caminho seres humanos dispostos a nos ajudar â€" pessoas que devolvam a nossa
alma as forças utilizadas nos embates diários.

Pessoas dignas de
confiança, de sabedoria. Pessoas dispostas a aprender e a ensinar. Pessoas cuja
opinião sobre a vida são verdadeiras e justas.  

Que Ele plante em nosso
caminho pessoas valentes, com o coração cheio de coragem.

 

Que Ele oriente os
nossos passos na direção certa. Que o nosso coração sempre ouça a Sua voz
porque todas as coisas vêm única e exclusivamente de Deus e tudo vive por seu
poder, e tudo é para sua glória. A Ele seja a glória para todo o sempre.


 
“O homem de bom senso sabe entender e julgar os fatos da vida, mas a mente do tolo é cheia de ilusões e ele acaba enganando a si mesmo” Pv 14.8.
    www.reginabrazlopes@uol.com.brhttp://brazlopes.blogspot.com/


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6. A gramática das urnas
Enviado por: "Família Arruda" xistonet@isbt.com.br xisto_19982000
Data: Sex, 8 de Out de 2010 11:24 am

A gramática das urnas
Não se pode estacionar na idealização de um candidato
Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

As urnas, neste primeiro turno das eleições, desenharam uma gramática cuja sintaxe traz o desafio de ser destrinchada e compreendida. Uma complexa tarefa que inclui diferentes intérpretes, desde os analistas políticos, partidos, especialistas de variados campos do saber, entrelaçando a opinião pública, até os marqueteiros com suas incursões nos propósitos de exitosos resultados. Contudo, a interpretação argumentada mais importante é aquela do eleitor que voltará às urnas no segundo turno. Não só. Está posta a exigente tarefa de configurar o mapa atual do Congresso Nacional e também das assembleias legislativas. Não é bom relegar o acompanhamento dos Executivos estaduais com suas tarefas e obrigações de intervenção mais rápida e determinante nos problemas de infraestrutura e necessidades básicas da população. A tarefa de acompanhar, promover o diálogo e participar das discussões que definem as políticas públicas é o lado exigente da condição cidadã de ser eleitor. Nessa direção há que se avançar de modo político mais amadurecido enquanto se compreende que o eleito, no exercício de sua função, está a serviço da sociedade e de suas necessidades, sempre ancorado na justiça social e no direito.

Sem esse monitoramento e permanente discussão em fóruns, comitês e grupos de acompanhamento, cria-se a situação propícia de deixar que o serviço político perca sua finalidade, sendo regido por interesses cartoriais. Se a sociedade se omite e não se envolve nas necessárias discussões e vigilâncias, tratando de modo substantivo as questões e carências, abre portas para cenários deprimentes e abomináveis na política, permitindo que esta não dê conta de sua tarefa central, a de garantir a justa ordem da sociedade e do Estado. Adverte o papa Bento XVI, na sua carta encíclica Deus Caritas est, n. 28, que assim sendo o Estado não seria regido pela justa ordem e "reduzir-se-ia a uma grande banda de ladrões, como disse Santo Agostinho uma vez". E ainda: "A justiça é o objetivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a sua origem e o seu objetivo estão precisamente na justiça, e esta é de natureza ética".

A natureza ética da justiça, em se considerando o mapa das urnas no primeiro turno, e o que vai ocorrer no segundo turno, de importância determinante para o futuro na sociedade brasileira, comprova um equívoco quando opiniões desclassificam ou desconsideram o papel da religião, dos grupos religiosos confessionais ao redesenhar o quadro político. Ouve-se por aí a opinião de que seitas e a Igreja Católica se envolveram indevidamente no processo eleitoral. É exato considerar essa participação indevida quando há mistura de caráter partidário com a inabilidade ao tratar candidatos de modo a influenciar preconceituosamente. Este é um risco que inclui uma compreensão que pode levar a uma idealização dos candidatos, com a conclusão de que nenhum é perfeito, portanto, não merecedor de seu voto. Não se encontra candidato perfeito. Basta pensar que são candidatos de um partido com suas coligações. É claro que não vai se desconsiderar um dos inumeráveis aspectos que a gramática das urnas indicou: trata-se do anseio por pessoas com integridade que garantam um exercício adequado e indispensável da autoridade moral. Um anseio que aparece aqui e ali contracenando, de modo oposto, com escolhas que revelam protesto, sinal de descrédito.

Mas apareceram também as surpresas reveladoras do desejo de inovação. Voltando à participação eleitoral a partir dos valores nos quais a confissão religiosa se pauta, não se pode deixar de considerar a força advinda daí influenciando nos resultados. Não será, para não ser inadequada, uma influência partidária, nem aquela da constituição de bancada, não apreciada, decisivamente, pela Igreja Católica. Mas a influência da impostação ética, oferecendo critérios que respeitem o exercício soberano de escolha do eleitor, na sua liberdade e na sua capacidade de refletir e decidir. Não se pode estacionar na idealização de um candidato. As condições do candidato, iluminadas pela ética, que é e deve ser o coração da confissão religiosa, funcionarão como uma lâmpada iluminando o caminho - com seus altos e baixos, luzes e sombras - na gramática de sintaxe complexa que as urnas configuraram e estão exigindo novos entendimentos para definições adequadas na sociedade. É indispensável multiplicar diálogos em todos os níveis, debates e intercâmbios com analistas de campos diferentes e distintos pontos de vista na tarefa cidadã de compreender, decifrar e posicionar-se diante da gramática das urnas.


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7. Afinal de contas, Deus está do lado de quem?
Enviado por: "Vital Neto Sousa" vital.psneto@gmail.com vitalpinto
Data: Sex, 8 de Out de 2010 11:24 am

Edição de sexta, 08/10/2010

*413.300 visitas únicas em 07/10/2010 - 7:00 hs*

416.300 visitas únicas em 08/10/2010 - 7:00 hs


*Jarbas Aragão:*

* Afinal de contas, Deus está do lado de quem?*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5139> *

Pr. Jadai Silva de Souza
www.jadai.net <http://jadai.net/news.php>

<http://jadai.net/news.php>

*Pr. Jadai Silva de Souza: *

*O VOTO E O REDIL*

* Leia Mais <http://jadai.net/news.php?readmore=50> *

**

*"Marina está voltada para o amanhã" (Fernando Meirelles).*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5137> *

* *

*As loucuras de Renê Terra Nova, o papa gospel*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5150> *

* *

*assembleia anual da ABANORC SP*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5154> *

* *

*Camilo de Léles Fernandes: Falta de Sabedoria pode prejudicar Liberdade
Religiosa*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5144> *

* *

*Carla Geanfrancisco vai de Serra - Serra e o Meio Ambiente*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5128> *

* *

*Carlos Alberto Martins Manvailer: O PODER TEM A FORÇA DE CONSTRUIR OU
DESTRUIR*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5140> *

* *

*Carlos Alberto Martins Manvailer: PESQUISAS ELEITORAIS*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5141> *

* *

*Com PV em dúvida, Gilberto Gil declara voto em Dilma no 2º turno*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5130> *

* *

*Edvaldo Cardoso: Vou votar no Serra, do PSDB.*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5148> *

* *

*Eleitores ocultos da jihad brasileira*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5129> *

* *

*EUA discutem o direito de ofender em funeral - a liberdade de expressão de
membros de uma pequena, mas polêmica, igreja batista do interior do país*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5151> *

* *

*Evangélicos aumentam representação no Congresso*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5145> *

* *

*Fabricio Cunha: ELEIÇÕES 2010: Política, cidadania e eleições*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5134> *

* *

*Harold Segura: A oração, serve para alguma coisa?*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5133> *

* *

*Hospital SARAH RIO já está cadastrando para atendimento - Centro
Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5142> *

* *

*Júlio Zabatiero: A reconciliação cósmica e o diálogo inter-religioso*

*

Leia
Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5131> *

* *

*Manifesto Cristão Sobre o Momento Político Atual*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5146> *

* *

*Manoel Ribeiro de Moraes Jr.: ELEIÇÕES 2010: Democracia Versus Iniquidade:
O purismo religioso à disposição do retrocesso democrático*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5136> *

* *

*Pr. Agnaldo Vieira vai de Dilma - Estudos mostram que a chance de uma
mulher fazer um aborto é praticamente a mesma onde o aborto é liberado e
onde é restrito*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5127> *

* *

*Pressão de evangélicos não é por fé, mas por poder.*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5149> *

* *

*RENAS – Rede Evangélica Nacional de Ação Social*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5135> *

* *

*Rev. Sandro Amadeu Cerveira: Talvez eu tenha falhado como pastor nestas
eleições.*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5143> *

* *

*Rudá Ricci: "O voto evangélico vai decidir o 2º turno"*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5138> *

* *

*Saulo Baptista: Religião e Cidadania: algumas reflexões*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5132> *

* *

*Vídeo: PR.ELI FERNANDES - Rom1:1-7 (Parte 5)*

*Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5152> *

* *

*Vídeos: NUTRIENTES DA ALMA - PR ESTEVAM FERNANDES*

* Leia Mais <http://vigiai.net/news.php?readmore=5153> *


Conheça o site abaixo:

www.jadai.net <http://jadai.net/news.php>


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8. Praia Grande - 07 - FALTAR À IGREJA
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Sex, 8 de Out de 2010 5:10 pm

MENSAGENS EM PRAIA GRANDE SP
07

September 7 2006

FALTAR
À IGREJA

Não deixemos
de congregar-nos,
como é costume
de alguns,
antes admoestemo-nos
uns aos outros; tanto mais,
quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia.
(Hb 10:25)

Costumamos encontrar bons motivos para justificar a nossa ausência nos cultos. Muitos sequer vão a um deles, pois a maioria das igrejas celebram dois cultos aos domingos. "Ir duas vezes cansa!"

"Não pude ir porque estava cansado", "meu filho estava com febre", "estive trabalhando", "recebi visitas", "fui visitar um parente", "tinha que terminar um trabalho escolar", "estava indisposto", "estava chateado com a igreja", "não gosto do pregador que iria ocupar o púlpito", "cultuei a Deus em casa", "sou mais crente do que quem está lá a esquentar os bancos", "ninguém repara que eu existo", "não sou valorizado", etc.


Algumas coisas justificam uma ausência. Mas a verdade é que a maioria delas são meras desculpas. E, cada vez que nos ausentamos dos cultos na igreja, sentimos maior facilidade em faltar uma próxima vez. Diz-se que a cada domingo faltado a igreja está um quarteirão mais distante. O primeiro é difícil de faltar. Os outros vão se tornando mais fáceis. Quando despertamos, já estamos fora da comunhão e somos estranhos na igreja local.


Deus não quer e não deseja crentes em carreira solo, a viver na dependência de si próprios, a justificar que as igrejas ultimamente não são boas ou dignas. As igrejas nunca foram perfeitas. Enquanto houver seres humanos nelas, a imperfeição sempre existirá, exceto quando elas tornarem-se Igreja Triunfante, formada pelo número completo de crentes, transformados pela ressurreição e arrebatamento.

Fomos chamados para suportar-nos uns aos outros em amor.

Não somos conhecedores de tudo. Assim, nos edificamos uns aos outros naquilo que ouvimos e naquilo que ensinamos. Por isso é importante participar.

Jesus disse que o amor seria o distintivo de seus seguidores. Não há como realmente amar alguém sem conviver, e a igreja oferece a oportunidade de convivência uns com os outros.

Também temos os dons do Espírito Santo, e, juntos, nos completamos. Separados, somos incompletos e não temos a oportunidade de colocar os dons em ação e em prática. Precisamos servir ao Senhor e servir-nos mutuamente em amor.

Jesus nunca propôs aos apóstolos que vivessem sós, mas que fizessem discípulos. Devemos ser exemplo aos mais novos e também aprender com os mais velhos. A igreja nos dá a oportunidade de aprender e ensinar.

Também encontramos a família perdida. Deus nos faz viver em família, dando aos órfãos pais postiços, aos pais filhos por consideração, aos solitários um grupo constante e amoroso de amigos. A igreja é uma bênção!

Deixar de estar ao culto uma vez ou outra, por motivo de força maior, é aceitável. Viver buscando esses motivos e fazendo deles justificativa para não participar da igreja, é pecado, e Deus não se agrada disso. Não deixemos de congregar-nos.

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP
bnovas@uol.com.br
www.uniaonet.com/bnovas.htm


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