quarta-feira, 30 de junho de 2010

[casaiscristaos] Resumo 1801[2 Anexos]

Existem 4 mensagens sobre este tópico.

Tópicos contidos neste resumo:

1. A teologia do castigo.
De: renato vargens

2. Renê Terra-Nova recebe título de patriarca (Papa) apostólic
De: renato vargens

3. 2ª parte A Vida é Encontro
De: Regina Lopes

4.1. Lembrete de data especial
De: casaiscristaos@yahoogrupos.com.br


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1. A teologia do castigo.
Enviado por: "renato vargens" artigospastorais@gmail.com renatogvargens
Data: Ter, 29 de Jun de 2010 7:33 am

A teologia do castigo.


http://renatovargens.blogspot.com/2010/06/teologia-do-castigo.html
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Pr. Renato Vargens

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2. Renê Terra-Nova recebe título de patriarca (Papa) apostólic
Enviado por: "renato vargens" artigospastorais@gmail.com renatogvargens
Data: Ter, 29 de Jun de 2010 12:33 pm

Renê Terra-Nova recebe título de patriarca (Papa) apostólico.


http://renatovargens.blogspot.com/2010/06/rene-terra-nova-recebe-o-titulo-de.html
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Pr. Renato Vargens

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3. 2ª parte A Vida é Encontro
Enviado por: "Regina Lopes" regina_braz2003@yahoo.com.br regina_braz2003
Data: Ter, 29 de Jun de 2010 12:34 pm

 

A Vida é Encontro


2ª parte


“Mestre”, disseram a Jesus, “esta mulher foi encontrada no
próprio ato de adultério. A lei de Moisés manda que seja morta. O que o Senhor
acha? Eles estavam procurando apanhar Jesus dizendo alguma coisa que pudessem
usar contra Ele, mas Ele se abaixou e escrevia na terra com o dedo. Ficaram
esperando uma resposta; então Ele se ergueu e disse: “Muito bem, joguem pedras
até ela morrer. Mas só aquele que nunca pecou pode jogar a primeira”. Jo 8:4-7.

 

“Eu
fico tentando compreender o que nos teus olhos pôde ver. Aquela mulher na
multidão que já condenada acreditou que ainda havia o que fazer que ainda
restava algum valor e ao se prender em teu olhar, por certo haveria de vencer.
E assim fizeste a vida retornar aos olhos dela e quem antes condenava se
percebe pecador. Teu amor desconcertante, força que concerta o mundo. Eu
confesso não saber compreender” (Fábio de Melo â€" Humano Demais).

No início deste ano tive a oportunidade de ouvir o professor de
Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, André Trigueiro (ancora da Globo News). Na ocasião o
professor André compartilhou algumas pesquisas sobre suicídio. Ele aproveitou para
mencionar uma pesquisa feita por amigo sobre pessoas que se matam no vão central
da ponte Rio-Niterói.

Durante as pesquisas ele conseguiu encontrar pessoas que não
morreram na queda e havia uma pergunta em comum a todos: “Do salto até o
espelho d`água, o que passou por sua cabeça?” E todos responderam a mesma coisa:
Arrependimento.

O professor André chamava a atenção dos presentes sobre a necessidade
do toque, do olho no olho, da capacidade de saber ouvir sem julgar, sem
receitas prontas. Ele lamentava  o fato
de poucos estarem dispostos a ouvir com compaixão. Lamentava o fato da escuta ter
se tornado mecanizada, profissional.

Quando observamos Jesus nos encontros podemos perceber que
ele sempre conduzia o ser humano a um desabrochar. Jesus não fazia estiolar,
murchar. Não espezinhava, afogava ou abafava.

Nós podemos nos utilizar de uma fala libertadora ou manipuladora.
As palavras de Jesus partiam do pressuposto de que as pessoas, os grupos, as
nações são agentes primeiros de sua própria formação. Não de tratava de
im-plantar, mas antes de cultivar, favorecer o desabrochamento. Jesus é um
pro-vocador, que chama, interpela, anima o ser humano a desenvolver-se de modo
corajoso e coerente com sua vocação. Ele convida, ele apresenta uma proposta,
não imposição.

Jesus gera uma nova vida para a comunidade â€" tira de dentro
da pessoa as ideias que ela já tem dentro de si. Em nenhum momento percebemos
Jesus pondo ideias na cabeça das pessoas, mas tirava de dentro da própria.

Jesus nos encontros tirava apenas as más ideias que as pessoas
foram introjetando por pressão ideológica de todos os tipos. Ajuda a tirar suas
culpas e a introjeção da opressão, ajuda a sorrir, a libertar-se e a encarar a
vida com um otimismo realista.

Uma fala manipuladora e integradora, ao contrário, parte do
pressuposto de que é preciso im-plantar a todo custo, eventualmente arrancar o
que está aí, para substituir por algo tido como melhor. Nessa concepção, o ser
humano, é aquele que não sabe, não pode, não deve. Não é sujeito, mas um
verdadeiro objeto.

Aqui não há pro-postas, mas respostas. Não há interrogação,
mas afirmações. Não há convites, mas ordens. Este é o sistema draconiano do
legislador que sabe, impõe, não distingue níveis e nem circunstâncias. É depositado
no próximo ideais, sem ligação com a própria vida e sem uma instância crítica.

Paulo Freire, educador brasileiro, assumiu e organizou a
postura e a ação libertadora na educação. Para ele só há verdadeiramente educação
quando a pessoa tem condições de reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se
como sujeito de sua própria destinação histórica na inserção social.  Para ele todos são educadores e todos são
educandos, não sucessiva e alternadamente, mas ao mesmo tempo e isto me tira da
posição de especialista, daquele que sabe tudo.

Nos encontros não oferecemos uma visão funcionalista, não
tentamos inserir as pessoas numa moral vigente, mas devolve-se ao próximo o
direito de desempenhar uma função no desenho social. Nossa fala não pode ser de
doutrinação.

Alvin Toffler ao falar das escolas diz que o grande currículo
da escola é a reprodução da ordem e da hierarquia vigentes. Segundo ele basta
um ano de escola para que a criança saiba qual é o seu lugar na hierarquia
social. Basta um ano, igualmente para que ela aprenda a ordem e a disciplina
necessárias para reprodução dessa sociedade excludente.

Aquilo que é aprendido na escola, é reproduzido na sociedade:
“A educação, não é, pois, para a
sociedade, senão o meio pelo qual ela prepara, no íntimo das crianças, as
condições essenciais da própria existência. (...) E educação é a ação exercida
pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas
para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo
número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade
política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente,
se destina” (Durkheim, 1955).

Foucault diz que nós sabemos que não se tem o direito de
dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer
um, enfim não pode falar de qualquer coisa.

A nossa fala é libertadora ou manipuladora? O que há por trás
dos nossos discursos? Em nossos encontros temos  levado o ser humano a protagonizar a sua
história? Eles tem tomado sua existência em suas mãos? Nossa fala leva a
conscientização ou ao controle?

Nossos encontros podem gerar uma sociedade mais humana e mais
decente. No entanto, há que se distinguir qual tipo de encontro e o discurso
que é proferido. Uma fala que possibilita o básico, o mínimo, certamente estará
tocando nas estruturas de alguma forma. No entanto, sem uma transformação mais
profunda das bases sobre as quais está fundamentada a vida de um ser humano,
pode-se gerar uma sociedade mais fechada, mais tirana e mais infeliz.

Afinal nossos encontros tem por finalidade ajudar as pessoas
a serem felizes. Esta felicidade não acontece com pessoas egoisticamente disciplinadas
e preparadas para tirarem proveito de sua condição. Mas deve ser visto como
privilégio do que como partilha.

Temos a consciência de que existe uma situação de cativeiro e
de opressão da qual é preciso libertar-se. Temos consciência, igualmente de que
é necessário apontar uma utopia*, um horizonte para onde caminhar.  Há um ideal de pessoa humana e de sociedade a
ser buscada coletivamente. A fala libertadora é sempre de e para : “Então Jesus se ergueu novamente e disse a
ela: ‘Onde estão os seus acusadores? Nenhum deles condenou você? Não Senhor,
disse ela. E Jesus disse: ‘ Eu também não. Vá embora e não peque mais’. Jo 8:10-11.

Vivemos numa sociedade que precisa libertar-se de uma
situação difícil  e desumana de cativeiro
para uma situação de liberdade.

Nossos encontros precisam conduzir a utopia. Sem utopia,
igualmente, toda moral se fecha totalitariamente sobre si mesma e se identifica
com o fim da história, com uma moral determinada e determinante. Dizer que a
história terminou, significa dizer que não há utopias, não há futuro e que
estamos condenados a repetir o presente.

Nossos encontros não podem cristalizar o outro, mas devem
promover o questionamento, problematizar 
eticamente a moral vigente para ajudar 
pessoas, grupos e os povos a libertar-se de todas as amarras de opressão
anti-humanas. O encontro libertador aponta para horizontes amplos de
humanização e de convivência com toda a criação.

Encerro com uma canção que esteve em minha mente durante todo
o tempo em que escrevia e que ouvia minha mãe cantarolar na cozinha.

 

 

 

Utopia

Pe. Zezinho

Das muitas coisas

Do meu tempo de criança

Guardo vivo na lembrança

O aconchego de meu lar

No fim da tarde

Quando tudo se aquietava

A família se ajuntava

Lá no alpendre a conversar

Meus pais não
tinham

Nem escola e nem dinheiro

Todo dia o ano inteiro

Trabalhavam sem parar

Faltava tudo

Mas a gente nem ligava

O importante não faltava

Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes

Vi meu pai chegar cansado

Mas aquilo era sagrado

Um por um ele afagava

E perguntava

Quem fizera estrepolia

E mamãe nos defendia

E tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha

A viola alguém trazia

Todo mundo então pedia

Ver papai cantar pra gente

Desafinado

Meio rouco e voz cansada

Ele cantava mil toadas

Seu olhar no sol poente

Correu o tempo

E eu vejo a maravilha

De se ter uma família

Enquanto muitos não a tem

Agora falam

Do desquite ou do divórcio

O amor virou consórcio

Compromisso de ninguém

Há tantos filhos

Que bem mais do que um palácio

Gostariam de um abraço

E do carinho entre seus pais

Se os pais amassem

O divórcio não viria

Chame a isso de utopia

Eu a isso chamo paz.

 

Que a bênção do
nosso Senhor Jesus Cristo esteja sobre vocês.

 

Com estima,

Regina Lopes

Segue em anexo a música utopia

*Utopia
-  A etimologia da palavra utopia , no
sentido que foi aplicada neste texto é muito significativa. A palavra grega
topia significa lugar. O prefixo u â€" pode ter duas explicações: ou uma negação
ou então bom. Assim u-topia seria um lugar sem lugar ou então, um bom lugar.
Juntando  os dois significados do
prefixo, poderíamos dizer que utopia é um bom lugar que ainda  não tem lugar. Se refere aos sonhos. Toda
utopia tem algo de realizado e de ainda não â€"realizado.


“O homem de bom senso sabe entender e julgar os fatos da vida, mas a mente do tolo é cheia de ilusões e ele acaba enganando a si mesmo” Pv 14.8.
    www.reginabrazlopes@uol.com.brhttp://brazlopes.blogspot.com/



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4.1. Lembrete de data especial
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Data: Qua, 30 de Jun de 2010 12:44 am

Lembrete de: casaiscristaos Yahoo! Grupo
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ANIVERSARIO DE CASAMENTO
Quarta-feira 30/6
Dia todo
(Este evento se repete anualmente.)

Anotações:
IVAN DE PAULA E AMÉLIA DE PAULA


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