quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

[casaiscristaos] Resumo 1655

Existem 3 mensagens sobre este tópico.

Tópicos contidos neste resumo:

1. O Deus da Bíblia não é o Deus do Open Theism.
De: renato vargens

2.1. De volta ao primeiro amor
De: Bethy Strella

3. ROTA 44 - Quilômetro 03 - LUZ QUE BRILHE
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova


Mensagens
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1. O Deus da Bíblia não é o Deus do Open Theism.
Enviado por: "renato vargens" renato.vargens@gmail.com renatogvargens
Data: Qua, 6 de Jan de 2010 9:30 am

O Deus da Bíblia não é o Deus do Open Theism.


clique no link abaixo e leia:
http://renatovargens.blogspot.com/2010/01/o-deus-da-biblia-nao-e-deus-do-open.html
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Pr. Renato Vargens
www.renatovargens.com.br

Mensagens neste tópico (1)
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2.1. De volta ao primeiro amor
Enviado por: "Bethy Strella" betianepereira@yahoo.com.br betianepereira
Data: Qui, 7 de Jan de 2010 7:33 am

Acho que vi Milla Carvalho como sendo essa fulana .... nao sei pq, mas era nela que eu tava pensando enquando lia o texto.
 
bjusss

   Bethy Pereira
 
 Teresina-PI
 
FRASE 1:" Minha consciência está limpa,mas isso não prova que sou de fato inocente,quem me julga é o Senhor"
 
FRASE 2:" Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará".
 
ÍDOLO: Jesus
 
 
IMPORTANTE: "Caros colegas,ao enviarem e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo, por favor nao usem o campo "Para" e nem "Cc" , usem o campo "Cco" para colocar os endereços de e-mail, fazendo isso o e-mail será enviado, mas os endereços serão ocultados. Proteja meu endereço de e-mail como estou protegendo o seu".


--- Em ter, 5/1/10, -- Web -- <euacreditosim@gmail.com> escreveu:


De: -- Web -- <euacreditosim@gmail.com>
Assunto: [casaiscristaos] De volta ao primeiro amor
Para:
Data: Terça-feira, 5 de Janeiro de 2010, 9:54


 

* Certa cantora gospel brasileira, cercada de milhões de fãs, com suas músicas sendo executadas por todas as rádios do gênero e cantadas na maioria das igrejas por solistas que usam seus playbacks, encontra uma amiga de infância que continua no meio evangélico, só que numa igreja tradicional. Chamarei essa cantora de Fulana. Nessa ocasião, Fulana conta à sua amiga o que lhe tem acontecido em todos estes anos: os prêmios que ganhou, alguns detalhes das centenas de apresentações que tem feito no Brasil e no exterior, os discos que gravou, o patrimônio que construiu ao longo dos anos... Aquela mulher, que tivera bastante intimidade com Fulana antes dela ficar famosa, ficou espantada com a mudança de sua antiga amiga e indagou, num misto de indignação e compaixão: 

- Fulana, o que o dinheiro fez com você? 

* Aquela conversa foi difícil. Foi uma bordoada atrás da outra. Fulana percebeu que, mesmo sem querer, tinha-se tornado mais uma mercenária entre tantos outros no meio gospel. Foi então que ela teve uma idéia ousada: cancelou todos seus compromissos do mês seguinte e decidiu criar um disfarce para visitar pequenas igrejas ao longo do interior do Brasil no referido mês. 
* Com sua vasta cabeleira morena escondida debaixo duma peruca loira cacheada e usando óculos escuros, Fulana visitou uma igreja por semana: uma Assembléia de Deus em Volta Redonda/RJ, uma igreja batista em Sorocaba/SP, uma igreja presbiteriana em Londrina/PR e uma Igreja do Evangelho Quadrangular em Varginha/MG. Assistiu a todas as programações de cada igreja, inclusive as Escolas Bíblicas Dominicais. Queria muito mais do que testar sua popularidade: seu principal intento era o de descobrir o que a maioria pensa do comportamento dos músicos do meio evangélico atual e que cada um sugeria para acabar com a transformação do Evangelho em objeto de lucro. 
* Fulana ficou horrorizada com algumas opiniões e principalmente por ter sido citada em várias delas (isso porque ninguém sabia que era dela que estavam falando). A quem perguntava seu nome, Fulana dizia seu apelido de infância e tentava, a muito custo, disfarçar sua voz inconfundível. Sempre que perguntavam por que usava óculos escuros inclusive à noite, a moça desconversava: "Não é nada de mais, não". Quanto à sua igreja de origem, limitava-se a dizer que era duma igreja batista do Rio de Janeiro. O mais difícil foi conter seu vozeirão nos momentos de hinos e cânticos. 
* Uma das situações mais difíceis dessa jornada em meio a seus consumidores (infelizmente é assim que muitos profissionais do meio gospel tratam aqueles que são responsáveis por engordarem suas contas bancárias) foi em sua última visita, na cidade mineira de Varginha. Uma jovem fez um solo com uma das músicas mais conhecidas de Fulana, que assistiu a cena com o coração saindo pela boca e suando frio; afinal, ela costumava achar defeitos em todos aqueles que cantavam suas músicas, e aquela adolescente era uma das poucas que cantava melhor que ela... Fulana não agüentou e foi conversar com a jovem: 

- Parabéns, gostei muito de seu solo! Que Deus a abençoe! Você canta desde pequena? 
- Sim, eu canto desde os nove anos. Sempre fui fã da Fulana, ela canta muito! Meu maior sonho é cantar com ela! 
- Mas o que é mais importante para você, a mensagem ou quem canta? 
- Bem, a mensagem, claro! - respondeu a menina, um tanto espantada com a pergunta de sua interlocutora. - Mas se eu fosse a Fulana, eu procuraria apresentá-la da melhor maneira possível. Deus merece o melhor, não é mesmo? 
- E se a Fulana estiver abusando disso a ponto de transformar a mensagem cantada de Cristo em mercadoria? E se ela estiver deixando de ser uma ministra do Evangelho para tornar-se uma artista, uma popstar? 
- Moça, por acaso você é alguma repórter disfarçada? - replicou a adolescente, já incomodada com a ousadia da desconhecida. 

* Fulana, então, suando frio e engolindo em seco, olhou para cima, balbuciou umas palavras como se estivesse orando em voz baixa e pediu à menina que a levasse até seus pais. Apresentou-se a eles com seu apelido e perguntou-lhes se poderia dormir na casa deles naquela noite antes de voltar para o Rio de Janeiro. Ao receber resposta afirmativa, saiu de mansinho, ligou para seu marido - que estava hospedado num hotel em Varginha - e foi com aquela família para a residência deles, uma humilde residência na periferia daquela cidade. 
* Era uma casa ainda em fase de acabamento, com as paredes ora chapiscadas, ora rebocadas, ora com tijolos ainda à mostra. Havia mofo e infiltrações em alguns cômodos. O banheiro está cheio de baratas mortas, resultado da recente aplicação de inseticida. Mesmo assim, o chefe daquela humilde família dizia: "Nós é pobre mas é limpim". Na sala, a foto do filho mais velho do casal, preso por tráfico de drogas, objeto de constantes orações daquela aflita mãe. Ao referir-se a ele, a matriarca não conseguia conter suas lágrimas. Incomodada com a presença da estranha naquela casa, a adolescente trancou-se no quarto para ouvir pela enésima vez o último CD da Fulana... Até que seu pai a chamou para o jantar. 
* Aquele seria o jantar mais surpreendente da história daquela família. Sobre a mesa, apenas arroz, feijão, carne de panela e salada de alface com cebola, além de dois litros de tubaína. Como era de costume, os anfitriões pediram à visitante que orasse. Fulana se esqueceu do disfarce e dirigiu-se a Deus da seguinte maneira: 

- Senhor Deus e Pai, Criador do Céu, da Terra e de nossas vidas, eu Te peço que abençoes este alimento e esta família que me acolhe nesta casa. De uma maneira especial, eu Te peço perdão por finalmente perceber o quanto tenho sido infiel a Ti. Tenho transformado o dom que Tu me deste em objeto de lucro e a mensagem que Tu me incumbiste de transmiti-la ao mundo em mera mercadoria. Senhor, Tu me chamaste para ser sal e luz, mas finalmente percebi que o sal se tornou insosso e a luz foi ofuscada por causa da fama, do sucesso, do dinheiro, dos aplausos... 

* Fulana mal conseguiu proferir as palavras seguintes. Desabou a chorar. Durante a oração, arrancou a peruca, desfez o coque e jogou os óculos escuros no chão. A menina não se conteve: abriu os olhos e ficou petrificada de assombro ao ver seu maior ídolo, sua maior musa inspiradora, bem na sua frente, debulhando-se em lágrimas e arrependendo- se de todos os excessos cometidos ao longo de sua carreira de tantos anos! E os pais dela continuavam com os olhos fechados, respondendo "Amém!", "É verdade, Senhor!", "Tem misericórdia, Senhor!". 
* Terminada a oração, os pais da cantora abriram os olhos e quase caíram para trás de susto. 

- Sou eu mesma - revelou Fulana. - Desculpe-me por fazer vocês passarem por uma situação destas. Mas eu precisava descobrir onde eu estava errando e o que eu deveria fazer para voltar a ser uma cantora totalmente comprometida com a obra de Deus, sem ostentação, superexposição, apego às coisas terrenas... Precisei sair do pedestal onde eu me encontrava para perceber o quanto eu estava desviada do plano que Deus tinha traçado para meu ministério. Não é justo eu viver como uma artista, como uma celebridade, enquanto a maioria do povo que ouve minhas músicas, que compra meus CDs e DVDs, tem que matar um leão por dia, passando por dificuldades. A partir de agora quero dedicar-me a meu ministério como nunca o fiz em toda minha vida. Quero buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, sem colocar as demais coisas acima dEle. A partir de agora, quero deixar de viver às custas do Evangelho como uma mercenária e permitir que Cristo viva em mim e
me capacite a apresentá-lo ao mundo sem transformar a casa de Deus num covil de ladrões! 

* Nascia ali uma nova Fulana. Ou melhor, Fulana voltava a ser como no início de sua vida cristã, voltou a ter a consagração e o ardor missionário do início de seu ministério. A partir daquele momento, aquela famosa cantora gospel faria tudo o que estivesse a seu alcance para nunca mais ser motivo de escândalo para ninguém. Devolveria todos seus troféus, venderia boa parte de seus bens e doaria o dinheiro para entidades beneficentes cristãs e para diversas obras missionárias, mudar-se-ia para um sobrado no bairro carioca da Lapa, rescindiria seu contrato com a gravadora que praticamente construíra sua carreira... Para gravar seu próximo CD, ela teria que dar uma boa quantia de seu próprio bolso para pagar um estúdio desconhecido e começar seu ministério praticamente do zero... 
* Mas tudo parecia ter um gosto diferente. O anonimato era muito melhor! Agora ela tinha todo o tempo do mundo para dedicar-se à sua família, seus amigos, seus irmãos em Cristo na igreja onde congregava... Ela agora podia fazer compras, passear com seus filhos, visitar seus parentes e fazer uma série de outras atividades que o corre-corre e a tietagem não permitiam que ela fizesse. Ela finalmente estava livre para servir a Deus e pregar Seu Evangelho com toda autoridade e disposição, sem ser escravizada pela fama e pela ditadura do mercado fonográfico gospel. Meses depois, ao ser abordada por um repórter que queria saber como ela se sentia ao abandonar as glórias do mundo das celebridades de seu gênero musical e construir uma nova carreira, mais humilde e com poucos recursos, Fulana foi enfática: 

- Antes eu era uma artista. Agora sou uma missionária! 

* Esta é uma história fictícia, mas poderá ser real um dia se boa parte dos cantores evangélicos que tem feito fama e fortuna no meio cristão se derem conta do quanto estão sendo incoerentes com o Evangelho que tentam pregar, trocando o exemplo de Jesus pelo apego às coisas terrenas. "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2:3).


Paulo Martins de Oliveira Belo
(recebi por e-mail do autor e leitor do nosso Blog)


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3. ROTA 44 - Quilômetro 03 - LUZ QUE BRILHE
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Qui, 7 de Jan de 2010 7:34 am


Quilômetro 03

LUZ QUE
BRILHE


A casa do Tio João e da Tia Ana, lá na Meia Légua, Cambuí, Minas Gerais, era uma das únicas casas na roça que possuia lâmpada elétrica. Havia uma pequena usina caseira no alto da montanha, que gerava uma luz fraca para dez casas. À noite, em julho, íamos para lá, para comer farinha de milho com leite e ver a lâmpada acesa. Quando dava 15 pras 10 da noite, a luz piscava e de cinco em cinco minutos outras piscadas, até que às 10 a usina era desligada. Nessas alturas íamos dormir.

Que diferença da antiga LOJA PETER, na Rua Conselheiro Crispiniano, no centro de São Paulo, na década de 70. Era decorada com milhares de lâmpadas, fortes, colocadas como colcha sobre cada parede e cada divisória. Eram tantas, tantas, que até ofuscavam a vista. Se olhássemos bem para as paredes veríamos as lâmpadas que brilhavam juntas. Mas no meio delas havia inúmeras queimadas, estouradas, faltantes, o que era praticamente imperceptível.

Em um lugar uma única lâmpada acesa valia tanto e em outro, insignificante unitariamente. Que contraste!

Jesus é chamado de A LUZ DO MUNDO. Em extensão, Seus discípulos também são chamados de LUZ DO MUNDO. Cristo diz para quê existem luzes: "Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."(Mt 5:15-16)

A luz só tem valor se colocada no meio do escuro, das trevas. E um crente só tem valor como testemunha de Cristo se colocado num ambiente de trevas, onde as pessoas mais precisam. É no meio do povo perdido, incrédulo, mentiroso, promíscuo, idólatra e ateu que um crente deve tornar-se um farol iluminante. De que adianta ser uma lâmpada decorativa num painel de milhares, se não cumprir o seu propósito precípuo de iluminar?

Estou cansado de ouvir pessoas a dizer: "Estou num lugar ruim e determino pela minha fé que terei um lugar onde não haverá trevas nem gente má". Mas é para isso que Deus nos coloca nesses lugares, para que as trevas sejam iluminadas, para que as pessoas más vejam o Bom Cristo que mora em nós! De que adianta brilhar no meio do Sol? Mas ir às trevas, brilhar o brilho de Cristo, é cumprir Seu propósito. Nós somos tremendamente mesquinhos e individualistas hoje; queremos bênçãos, prosperidade, crescimento, paz, sombra e água fresca. Mas não fomos chamados para isso! Fomos chamados para, quais luzeiros, brilharmos no meio das trevas, apontando Cristo como caminho, verdade e vida! Então, antes de reclamar que o seu trabalho é um lugar do Maligno, lembre-se: você foi colocado ali para brilhar e dar testemunho; cumpra o seu papel!

O mesmo se dá nas grandes cidades, na grande desproporção entre pequeninas e gigantescas igrejas. O Espírito Santo distribuiu os dons para a edificação da igreja, mas os crentes penduraram seus dons e agora só querem paz e descanso. Enquanto algumas igrejas sofrem sem um pregador, um professor, um violonista básico, outras estão empanturradas de pastores sem ministério, de pianistas formados e sem escala para tocar, de músicos apenas expectadores. Que desproporção! E depois nos orgulhamos de sermos SERVOS! Servos de que ou de quem? De nós mesmos? "Ide por todo o mundo!" A ordem continua válida! Parafraseando: "Ide para os bairros pobres, para as vilas afastadas, para os lugarejos perigosos, para as comunidades carentes, para os crentes analfabetos e desdentados, para as tribos e povoados do sertão!" Ao invés de brigarmos para nos colocarem na escala do semestre que vem, que usemos nossa música para tocar em louvor ao Senhor e na edificação de crentes carentes! Ao invés de esperar a chance de sermos pregadores na PRIMEIRA IGREJA, que sejamos os PRIMEIROS PREGADORES nas pequeninas igrejas também, pois aqueles que todos desprezam são os que Deus valoriza, e devemos valorizar também! "Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; "(1Co 1:27)

Ao invés de reclamar das trevas, queridos leitores, vamos brilhar e cumprir nossa missão de luz. E vejamos que lindo o mundo se tornará, um palco iluminado no espetáculo da vida! E que a luz emane de Cristo, de quem sejamos apenas reflexo!

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas - Osasco SP
www.uniaonet.com/bnovas.htm
bnovas@uol.com.br

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