domingo, 5 de dezembro de 2010

[casaiscristaos] Resumo 1908

Existem 5 mensagens sobre este tópico.

Tópicos contidos neste resumo:

1. Outras Dores
De: Regina Lopes

2. GRAVAÇÕES NAFTALINA - JOSÉ DOS REIS PEREIRA - 1982
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova

3. Não faça como o menino pastor, adquira o Livro: "Namoro.com"
De: renato vargens

4. cronicas de dezembro - dia 04 - SER PASTOR
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova

5. Anúncio moderno do nascimento de Jesus.
De: renato vargens


Mensagens
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1. Outras Dores
Enviado por: "Regina Lopes" regina_braz2003@yahoo.com.br regina_braz2003
Data: Sáb, 4 de Dez de 2010 4:46 pm

Outras Dores

 

Hoje chorei, como há muito tempo não chorava. Não havia
razões claras. Na verdade há. Apenas chorei. Talvez por razões passadas,
histórias ancoradas no porto do meu ser, talvez por razões presentes, aí onde a
dor não se ossificou, não se fez concreta, não mostrou a face, mas pairou
soberana e silenciosa.

Tem certos dias que a dor nos toca, vem de dentro, de fora,
do alto e de baixo, da palavra, da imagem, do gesto, da mentira, da covardia do
próximo. Dores que não tem remédio.

Tento expurga-la por meio das palavras. Falo, ouço e me calo.
Falo só para não expor meu próximo.  A
palavra é o referencial, é a chave que me dá acesso à realidade.

Dor que não se localiza. É diante dela que faço a experiência
do limite. Sem ter o que dizer, mesmo assim me arrisco.

Por vezes, imagino o gesto de Jesus a rabiscar o chão. Diante
dele, Madalena perante o escárnio. Ele também se calou. Sofreu, pensou, antes
de ditar receitas mágicas que exterminassem a dor daquela mulher. Mesmo sendo
Deus, preferiu a via humana. Foi na raiz da dor pelos recursos da palavra. Fez
pensar, retirou as faixas dos espectadores e expôs a ferida. A mulher sentiu-se
amparada por alguém, e, por isso, pôde assimilar a parte que lhe cabia.

Ele detectou na mulher a gênese de uma frustração, a
inadequação entre o significado e a práxis.

Coisa estranha essa. Esse constante olhar sem nunca enxergar.
Esse constante esbarrar sem nunca encontrar.

Olhei, tentei achar respostas para a mentira. Risquei o chão
imaginário, encorajei, sem condenar. Seres humanos não precisam de juízes.
Precisam apenas de alguém que tenha disposição de saber quem elas são, de que
dores sofrem, de que cores gostam e que número calçam os pés.

Choro por não entender o que leva alguém a brincar com o
próximo. Choro pela incoerência, o precário e o ilógico.

Já ouvi muito na vida. Assim se explica o meu choro hoje.
Nada em mim se apaga, mas se sintetiza aos poucos, pelo mistério de ser parte
do tempo, de ser histórica, de ser humana. Choro por aquele que não soube
significar em minha vida mais uma vez.

Permaneço a riscar a terra, imitando o homem que me inspira,
suplicando que Ele no processo me torne humana.

Gostaria de ter acesso àquilo que Ele escreveu no chão.
Aquele bilhete, aquela fórmula ainda secreta desconhecida e com certeza
profundamente reveladora.

O único bilhete escrito de próprio punho, com assinatura
verdadeira, com sentimentos verdadeiros. Palavras escritas na terra, motivadas
pelo amor.

Entre olhar serenamente indignado e o chão empoeirado da
Galiléia â€" por ele contemplado, pairou a opinião de Deus.

Naquele pequeno espaço entre chão e olhos, uma sarça de
significados ardeu sem se consumir. Deus escreveu na terra, pelo toque dos seus
dedos, uma sentença de misericórdia.

Bendito seja o chão que se fez pauta para a poesia divina.

Na imperfeição de minhas falas, despeço-me.

 

Regina Lopes

 
“O homem de bom senso sabe entender e julgar os fatos da vida, mas a mente do tolo é cheia de ilusões e ele acaba enganando a si mesmo” Pv 14.8.
    http://reginabrazlopes.blog.uol.com.br/http://brazlopes.blogspot.com/


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2. GRAVAÇÕES NAFTALINA - JOSÉ DOS REIS PEREIRA - 1982
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Sáb, 4 de Dez de 2010 4:46 pm

SISTEMA NAFTALINA DE RECUPERAÇÃO AUDIOFÔNICA

São Paulo, SP, 14 de setembro de 2010

Diletos Leitores e amigos:

Graça e paz!

Queremos apresentar um trabalho que muito nos alegra.

Trata-se a recuperação de um áudio perdido no tempo.

Em 1982, no ano do Centenário dos Batistas Brasileiros, a Convenção Batista do Estado de São Paulo, Brasil, realizou sua assembléia anual nas dependências da Primeira Igreja Batista da Penha, na capital paulista.

Naquela ocasião foi convidado para preletor especial o PASTOR DR. JOSÉ DOS REIS PEREIRA, redator por anos e anos de O Jornal Batista, escritor dos livros História dos Batistas e História dos Batistas do Brasil, dentre outros.

Foi uma conferência temática: A HISTÓRIA E A DOUTRINA DOS BATISTAS. Foram 5 palestras. O conteúdo é simplesmente fantástico e profundo, um autêntico curso de história eclesiástica e de história dos batistas.

O Pastor José dos Reis Pereira foi um dos que deram oportunidade ao então seminarista Timofei Diacov, na década de 50, no Rio de Janeiro, quando este estudava no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, e o Pastor José dos Reis Pereira era professor naquela instituição monumental. O Pr. Reis já dormiu no Senhor há anos. O Pastor Timofei continua firme e produzindo frutos na Seara de Cristo.

O Pastor Timofei Diacov comprou as fitas cassete da mesa de som daquela convenção. Contudo, como essa tecnologia caiu em desuso, e as fitas ficaram danificadas, esqueceu-as em sua prateleira. Nos últimos dias pediu-me para recuperar suas fitas e qual não foi a minha surpresa ao ver diante de mim essa riqueza incomensurável!

Estão recuperadas as gravações. Não estão perfeitas, pois com o tempo as partes magnéticas das fitas perdem sua resolução e nitidez. Mas estão bem audíveis.

Eu acredito que todo pastor batista e seminarista batista deveria pelo menos uma vez ouvir essa conferência. É um verdadeiro curso e uma reciclagem à luz do que foram os batistas antigamente. É um convite à ortodoxia, um retorno às origens.

Os presidentes de seccionais de ordens de pastores e de seções estaduais da OPBB fariam muito bem em presentear os seus sócios com uma cópia dessas conferências. A CBB e as convenções estaduais fariam muito bem em mandar para cada obreiro deste país uma cópia destas gravações.

Os crentes de outras denominações também seriam muito beneficiados com a clareza da exposição dos argumentos nesta palestra, inclusive no estabelecimento das diferenças que há entre católicos e batistas, bem como os protestantes em geral.

as gravações
agora estão disponíveis para
todos.

Download em:
http://www.4shared.com/file/UuBT_euj/JOS_DOS_REIS_PEREIRA_1982.html


Obrigado, Pastor Timofei Diacov, por não ter se desfeito das fitas quebradas. Ainda havia esperança para elas!

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
www.uniaonet.com/bnovas.htm
bnovas@uol.com.br
http://www.hospedy.com/radios/Radio-Naftalina/

Para não esquecer-se:

Rádio Naftalina Web
http://www.hospedy.com/radios/Radio-Naftalina/
Divulgando o
Evangelho da Graça de Deus,
Graça Eterna, Imutável,
Bíblica e sem misturas.
21 de outubro de 2010


http://www.hospedy.com/radios/Radio-Naftalina/

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3. Não faça como o menino pastor, adquira o Livro: "Namoro.com"
Enviado por: "renato vargens" artigospastorais@gmail.com renatogvargens
Data: Sáb, 4 de Dez de 2010 4:47 pm


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4. cronicas de dezembro - dia 04 - SER PASTOR
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Sáb, 4 de Dez de 2010 4:47 pm

REPUBLICAÇÃO DA SÉRIE
"CRÔNICAS DE DEZEMBRO", 2001
=====


SER PASTOR


Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!

Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
bnovas@uol.com.br

ex-pastor das seguintes igrejas:
Igreja Batista de Vila Souza, SP
Igreja Batista Boas Novas do Jardim Brasil, SP
Igreja Batista em Bela Vista, Osasco, SP.

Toda a glória ao Sumo Pastor.

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5. Anúncio moderno do nascimento de Jesus.
Enviado por: "renato vargens" artigospastorais@gmail.com renatogvargens
Data: Sáb, 4 de Dez de 2010 4:48 pm


Anúncio moderno do nascimento de Jesus.
Vale a pena ver!

http://renatovargens.blogspot.com/2010/12/anuncio-moderno-do-nascimento-de-jesus.html
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Pr. Renato Vargens

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