quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

[casaiscristaos] Resumo 1925

Existem 4 mensagens sobre este tópico.

Tópicos contidos neste resumo:

1. Res: [casaiscristaos] Feliz Natal
De: Pr Marcos Dornel

2. FAMILIA EH PRATO DIFICIL DE PREPARAR....
De: Familia Arruda

3. Cronicas de dezembro - dia 27 - NO LUGAR DO OUTRO
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova

4. Cronicas de dezembro - dia 28 - O ABECEDÁRIO DE DEUS
De: Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova


Mensagens
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1. Res: [casaiscristaos] Feliz Natal
Enviado por: "Pr Marcos Dornel" prdornel@uol.com.br
Data: Qua, 29 de Dez de 2010 11:00 am






-------Mensagem original-------

De: wilson chaves
Data: 27/12/2010 17:33:39
Para: casaiscristaos@yahoogrupos.com.br
Assunto: [casaiscristaos] Feliz Natal


Irmãos e irmãs,amados de N.S.Jesus Cristo.


Que todos os nossos esforços sejam retribuídos ,que nossa caridade e nossa
justiça seja
bem maior que nossas imperfeições,e que nosso amor ,cure todas as feridas
que as vezes
sem perceber,causamos nas pessoas queridas.Feliz Natal a todos...


Wilson/Sylvia e Victor



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2. FAMILIA EH PRATO DIFICIL DE PREPARAR....
Enviado por: "Familia Arruda" xistonet@isbt.com.br xisto_19982000
Data: Qua, 29 de Dez de 2010 11:18 am

"Se tivéssemos consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes"

"Família é prato difícil de preparar" (do livro O Arroz de Palma, de Francisco Azevedo)


Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida.

Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.

Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Meuni; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é a Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.


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3. Cronicas de dezembro - dia 27 - NO LUGAR DO OUTRO
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Qua, 29 de Dez de 2010 11:18 am



REPUBLICAÇÃO DA SÉRIE
"CRÔNICAS DE DEZEMBRO", 2001
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NO LUGAR DO OUTRO

Em 1995, quando pastoreava a Igreja Batista de Bela Vista, Osasco, SP, tive o privilégio de ser enviado para o 17o. Congresso da Aliança Batista Mundial, em Buenos Aires, Argentina. Foi no mês de agosto. Tempo inesquecível, dias maravilhosos!

Nunca saíra de meu país. Jamais estivera em chão que não fosse brasileiro. Aliás, temos às vezes a impressão de que só existe o nosso país no mundo, que tudo gira em torno dos nossos acontecimentos nacionais. Com nossa vida particular é a mesma coisa: pensamos que o mundo existe porque existimos. Quanta ignorância!

Ao chegar ao aeroporto de Buenos Aires experimentei o choque psicológico de ser um estrangeiro. As placas estavam em espanhol. A linguagem das pessoas era outra. O estilo de vestimentas e o perfil de seus tipos era diferente. Ao sair de ônibus para o hotel, via construções em outros estilos e sinalizações estranhas, em língua diferente.

O choque era forte quando tinha que comprar algo no comércio local. Com dificuldade me fazia entender aos lojistas. Estes, ao verificarem ser eu um estrangeiro, achavam graça de meu castelhano imperfeito, e às vezes até zombavam. Os argentinos não mantém grande afeto pelos brasileiros, sentimento que, ao meu ver, é geralmente recíproco... Estranhei o metrô local, cujos trens correm no sentido inverso ao padrão que usamos no Brasil. Pães matinais diferentes, água com gosto exótico, céu com um azul mais escuro, frio com temperatura mais baixa, preços com referenciais diferentes, tudo era surpreendente, estava em outra terra, em outra nação, em outro mundo. Eu era um estrangeiro!

Lembrei-me das vezes em que recebi os irmãos norte-americanos da Good News, missão evangelística com a qual coopero no Brasil. Por melhor que tratasse estes irmãos, por maior esforço que fizesse para tornar sua estadia conosco menos traumática, percebia que eles olhavam tudo deslumbrados, e ao mesmo tempo procuravam algum companheiro americano para conversar ou para acompanhar. Tinham necessidade de encontrar algo que servisse como âncora, que tirasse a solidão de estar em terra estranha.

Eu era um estrangeiro. Senti o que sente um estrangeiro. Passei a entendê-los muito melhor. Lembrei-me das ordens de Deus, ao dizer aos israelitas: Levítico 19.33: "Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o maltratareis."

Lembrei-me de Abraão, ao receber os três estrangeiros em sua tenda, quando tentou fazer o melhor que pôde para confortá-los, conforme lemos em Gênesis capítulo 18. Lembrei-me do tratamento que os gálatas deram ao Apóstolo Paulo, quando adoeceu enquanto estava ministrando em sua região. Disse Paulo que eles foram tão zelosos e solidários, que, se possível, arrancariam os próprios olhos para entregarem a ele: Gálatas 4.15: "Onde está, pois, aquela vossa satisfação? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os vossos olhos, e mos teríeis dado.."

Aprendi o que significa "amar o próximo como a si mesmo". Lembrei-me do corinho que diz "Ame ao teu próximo como se fosse você, como se a dor que ele sente fosse a que sente você, como se a dor que ele sente doesse mais em você." Muitas vezes deixamos de ter empatia, deixamos de nos colocar no lugar do outro, exigindo que ele veja as coisas como nós vemos, que sinta as coisas como nós sentimos, que pense da forma com que pensamos. Mas nem sempre isto é possível ou indispensável. Precisamos nos colocar no lugar do outro, tentar ver as coisas como o outro as vê, compreendermos a atitude do outro como fruto de sua visão própria das coisas. Quando visitantes adentram em nossas igrejas, em nossas uniões de treinamento, em nossos acampamentos, muitas vezes os tratamos como estrangeiros, deixando-os de lado, como se não merecessem atenção. Não devemos ser assim. É típico encontrarmos em nossas congregações as tradicionais "panelinhas", onde pessoas se aglomeram, unidas por um mesmo interesse, classe econômica, laço familiar ou simples falta do que fazer. As pessoas que se achegam à comunidade simplesmente não encontram espaço para viver, não se sentem amadas, aconchegadas, apreciadas, desejadas. Resultado: igrejas frias, estagnadas, mundanas, problemáticas vazias...

Jesus, o nosso Mestre, foi, é e sempre será o modelo de amor empático, aquele que se coloca no lugar do próximo. Após ressuscitar, encontrou-se com seus discípulos na beira do lago. Em conversa com Pedro perguntou-lhe por duas vezes se este o amava. Pedro respondeu que apenas gostava de Jesus. Na terceira vez, num ato de humildade e amor, Jesus pergunta a Pedro se pelo menos ele gostava dele. Pedro, contristado, reconheceu que era assim mesmo, que apenas apreciava a Jesus. Cristo não o rejeitou, mas lhe comissionou. Tempos mais tarde Pedro provou que aprendera a amar a Cristo. Confira em João 21 essa cena belíssima em que ambos travam um diálogo. Note que as nossas traduções dizem "tu sabes que te amo", quando o sentido original é "tu sabes que gosto do senhor". Na última fala a pergunta de Cristo é "você gosta de mim?", mostrando a extrema humildade do Senhor. Que bênção! Que maravilha! Que compreensão do ser humano!

Sejamos assim. Compreendamos o próximo, recebamos o estrangeiro com carinho. Tratemos os nossos visitantes com amor e atenção. Procuremos integrá-los no convívio da igreja. Em Cristo não há pretos ou brancos, orientais ou ocidentais, ricos ou pobres, desenvolvidos ou subdesenvolvidos, capitalistas ou comunistas, americanos ou iraquianos, judeus ou palestinos, pobres ou ricos, sábios ou ignorantes, reis ou súditos, brasileiros ou argentinos, sulistas ou nordestinos. Em Cristo não há estrangeiros. Todos nos tornamos cidadãos da Pátria Celestial.

Obrigado, Jesus, por ter aceito a cada um de nós! Ajuda-nos a aceitar também o nosso próximo, aceitando-o como é, buscando o convívio fraterno, na comunhão que temos em Ti. Amém.

Pr. Wagner Antonio de Araújo

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4. Cronicas de dezembro - dia 28 - O ABECEDÁRIO DE DEUS
Enviado por: "Pr. Wagner A. de Araújo - IB Boas Nova" bnovas@uol.com.br wagnergrupos
Data: Qua, 29 de Dez de 2010 11:27 am


REPUBLICAÇÃO DA SÉRIE
"CRÔNICAS DE DEZEMBRO", 2001
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O ABECEDÁRIO DE DEUS

Quanta saudade nos traz a lembrança da primeira escola, onde fomos alfabetizados! Tempo de descobertas, tempo de surpresas, tempo de desafios! Alguns estudaram na escolinha da roça, onde aprenderam a tabuada e o á-bê-cê. Outros, de origem urbana, recordam-se com doçura do pré-primário. Mas cada um de nós tem uma história para contar sobre aqueles primeiros anos!

O abecedário mais popular em todo o Brasil durante muitos anos foi "Caminho Suave", ainda publicado e utilizado por alguns professores. Eu, entretanto, aprendi a ler e a escrever com a cartilha "Convite à Leitura". Mas todas as cartilhas propiciavam ao infante a mesma oportunidade: familiarizá-lo com as letras, as sílabas, os formatos de escrita e de imprensa e, finalmente, com a leitura de todos os textos em português.

Comumente, antes da era da pedagogia construtivista, nossos mestres nos ensinavam a formar sílabas: bê-á-bá; cê-á-cá, de-á-dá, etc. E as primeiras letras que aprendíamos eram A-B-C-D. O nosso alfabeto inicia-se com essas letras. E ABCD é sinônimo de alfabeto.

Hoje, contudo, aprenderemos um outro alfabeto, não mais pelo abecedário dos homens, mas pelo abecedário de Deus. No nosso alfabeto as primeiras letras são ABCD. No divino, as letras principais são OBDC.

Qual o significado de O-BÊ-DÊ-CÊ ? Sem dúvida, trata-se de uma ilustração, que vem em boa hora para ajudar-nos a nos comunicar de forma satisfatória com o nosso Criador. A linguagem através da qual nos comunicamos com Deus é a linguagem da OBEDIÊNCIA, da submissão, da entrega voluntária da nossa vontade e da aceitação da vontade de Deus para as nossas vidas. Obediência é a linguagem que move o coração de Deus.

Vejamos então: o que nos lembram cada uma das letras que formam esse acróstico?

1) O, DE "ORDEM"

Obediência não é uma opção para os Filhos de Deus, tanto quanto obediência não é uma opção para os nossos filhos. Obedecer é uma ORDEM. Trata-se de uma condição indispensável no relacionamento pais-e-filhos, algo obrigatório e indispensável. Certamente pela falta da obediência é que estejamos vivendo numa sociedade completamente confusa, violenta, imoral e desumana.

Samuel, quando repreendia Saul por este ter feito sacrifícios sem a presença dele, o que era indispensável para aquele momento, afirmou peremptoriamente: "Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros" (I Samuel 22.15). Deus considera a obediência à Sua Palavra melhor do que sacrifícios, e atender aos Seus mandamentos melhor do que ofertas. Vejam a importância de se obedecer ao Senhor!

Jesus, o nosso único e Todo-Suficiente Salvador, condicionou o nosso amor a Ele pela obediência que lhe prestássemos, na observância de Seus mandamentos. Disse-nos Ele: "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." (João 15.14) E complementou: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos." (idem, 14.15).

O saudoso Pastor Dr. Rubens Lopes, brilhante príncipe dos púlpitos batistas nas décadas de 40 a 70, pastor da Igreja Batista de Vila Mariana, SP, criou uma frase inesquecível: "Não se pode amar sem obedecer, tanto quanto não se pode obedecer sem amar". Grande verdade! A verdadeira obediência não se impõe; se conquista ! E, para o relacionamento dos homens com o Criador, a obediência é aspecto indispensável, sem a qual não há comunhão.

2) B, de "BÊNÇÃO"

Ao cristão cabe a obediência, não como penalidade, mas como privilégio. Foi assim que Jesus Cristo, o Unigênito do Pai, encarou a necessidade exemplar de ser-Lhe submisso: "Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra." (João 4.34). Obedecer era uma bênção para Jesus, pois lhe satisfazia a alma agradar ao Pai em todos os aspectos e sentidos! "E aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só; porque faço sempre o que é do seu agrado." (João 8.29)

Quando obedecemos ao Senhor e cumprimos os Seus mandamentos recebemos bênçãos decorrentes de tal obediência, bênçãos condicionadas à nossa submissão. É um erro pensarmos que, junto com a salvação, que nos é garantida pela fé, obteremos também o galardão, que é fruto de nossa obediência e dedicação. Quem é salvo tem prazer em obedecer. Quem está perdido não tem em si o espírito de submissão. Por isso é indispensável que, na avaliação de nossa vida cristã, nos questionemos sobre nossa obediência a Deus.

"E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. " (Deuteronômio 28.13) Uma bênção aos hebreus, caso fossem fiéis a Deus, que os criou e constituiu, coisa à qual não se ativeram. Assim, "E entraram na terra, e a possuíram; mas não obedeceram à tua voz, nem andaram na tua lei; de tudo o que lhes mandaste fazer, eles não fizeram nada; pelo que ordenaste lhes sucedesse todo este mal." (Jeremias 32.23)

Que bênçãos estariam reservadas para nós, se diligentemente obedecêssemos ao Senhor? Várias, dentre as quais citamos:

A bênção do pão de cada dia: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus." (Filipenses 4.19) "Ora, Deus é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera." (Efésios 3.20)

A bênção da oração respondida: "Muito pode a oração de um justo em seus efeitos" (Tiago 5.16)

A bênção da proteção contra Satanás: "Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4.7)

A bênção de ganhar almas para Cristo e obter galardões: "O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é." (Provérbios 11.30); "E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória." (I Pedro 5.4)

Se nós gastássemos um pouco do tempo que perdemos em coisas de nenhum valor, numa pesquisa sincera, piedosa e profunda sobre quais são as bênçãos decorrentes da obediência, ficaríamos impressionados com a infinidade de promessas que encontraríamos. Queira o Espírito Santo que as que acabamos de citar despertem o interesse de todos na obediência ao Senhor. É correto visar as bênçãos, pois o Senhor enaltece a Moisés que, "tendo em vista a recompensa", desprezou sua posição política no Egito, preferindo o vitupério de Cristo! (cf. Hebreus 11.26)

3) D, de "DECISÃO"

O saudoso Reverendo Josué Alves de Oliveira, pastor da Igreja Congregacional de Santos, SP, em seu opúsculo "A Excelência do Ministério", explica-nos com maestria a diferença entre ser um escravo de homens e sermos escravos de Deus: "O escravo dos homens não tem vontade própria, nem liberdade de ação. Sua vontade é a do seu senhor, imposta por violência e prepotência. Não é o caso de Paulo e dos ministros em geral, que servem por amor e plena submissão ao Senhor Jesus. São escravos voluntários porque ouvem o chamado e, em prova de gratidão pela maravilha da salvação, querem servir. É uma decisão voluntária e pessoal. " ( pág. 78, capítulo III). Conquanto o Rev. Josué estivesse expondo a questão quanto aos ministros do Senhor, a explicação é válida para todo e qualquer servo de Deus, que se dispõe voluntariamente a obedecê-lo: tem que ser uma decisão pessoal, e, se imposta, que o seja pela consciência, e nunca pela força.

Disse Josué ao rebelde povo hebreu: "Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Josué 24.15). A própria nomeação de Israel como "povo de Deus", "nação sacerdotal" não foi um ato de imposição divina, mas baseado em um compromisso do povo para com o Senhor: "Também tomou o livro do pacto e o leu perante o povo; e o povo disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." (Êxodo 24.7). Logo, se foram vítima dos caldeus e de tantos outros, houve uma origem de quebra do compromisso voluntário que fizeram.

Ser de Cristo é um ato miraculoso, que acontece no cerne da alma humana. O Espírito Santo trabalha em nossos corações, enquanto ainda somos perdidos e pecadores, e convence-nos do pecado da justiça e do juízo. A seguir, de uma forma ou de outra, somos levados à conversão, seja através de um apelo evangelístico, seja por um estudo bíblico, um programa televisivo ou a leitura de um folheto. Então, naquele dia, decidimos seguir ao Senhor. Somos admitidos como filhos amados, como soldados do Reino, como cidadãos dos céus. Assim como recebemos a Cristo como Salvador, também o admitimos como único senhor. E senhor significa dono, proprietário, autoridade. Nós voluntariamente decidimos obedecer-lhe. Trata-se de algo voluntariamente aceito, e que deve ser assumido ao longo da vida.

Ao ter Jesus nós decidimos obedecer ao Senhor: "Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo; se alguém me servir, o Pai o honrará." (João 12.26). Nunca Jesus obrigou quem quer que fosse a seguí-Lo. Suas expressões são sempre persuasivas, nunca intimidatórias: "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;" (Mateus 16.24); "...se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos." (Mateus 19.17b); "Perguntou ao cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja." (Marcos 10.51); "Vinde a mim" (Mt 11.28 a); etc. Se aceitarmos o seu convite, teremos vida; do contrário, arcaremos com as conseqüências: "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3.36)

Quando eu me converti ao Senhor sabia que estaria mudando de vida, ainda que não soubesse como faria. Deus a mudou por mim. Assim acontece com quem ama ao Senhor: é transformado pelo Seu poder. Mas tudo vem de um compromisso que com Ele assumimos, qual seja, o de obedecer-lhe: "O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." (Deuteronômio 30.19)

4) C, de "COMPROMISSO"

Em nosso acróstico do abecedário divino, "c" é a última letra. Ela nos alude ao compromisso que temos com o Senhor, algo que nos faz perseverar até a morte, até o fim. O que mais vemos nos dias atuais são pessoas que traem a confiança de outrem, seja de um cônjuge, seja de um governador, seja de um povo. As pessoas estão se tornando volúveis, ou, como querem os entendidos das bolsas de valores, "voláteis". Ninguém pode confiar mais em ninguém, pois, se confiar, estará sujeito a tristes decepções ao longo da vida. Certamente que a confiança excessiva é pecado diante de Deus, que amaldiçoou homens que confiavam em homens (cf. Jeremias 17.5). Contudo, Jesus Cristo ensinou-nos a lealdade, ao afirmar que o nosso falar deveria ser "sim, sim; não, não", e o que disso passasse seria considerado de procedência maligna (cf Mt 5.37). Hoje, porém, as pessoas têm considerado algo normal um "amadurecimento de opinião, mudança de sentimentos, alteração de rumos", em coisas com as quais se comprometeram em nome da honra! Dizem os mais velhos que "o fio do bigode" selava um negócio, querendo com isso indicar compromisso oral pura e simplesmente. Hoje, em dias "voláteis", nem que se amarre a pessoa a uma pedra não se consegue ter segurança de sua integridade e cumprimento da palavra! Aliás, pessoas inconversas, pois as cristãs são cumpridoras de seus deveres e decisões. Os que assim não são correm o risco de serem falsos crentes, pois não possuem o compromisso básico no Senhor, qual seja, o de serem verdadeiros.

Tornamo-nos obedientes ao Senhor voluntariamente e assumimos um compromisso eterno. Não voltamos atrás. Por isso cremos que os salvos jamais se perdem, pois perseveram até o fim: "E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo." (Mateus 10.22). Jesus foi peremptório ao rapaz que se ofereceu como seguidor do Senhor, mas que desejava despedir-se dos de casa: "...Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus." (Lucas 9.61).

Muitas vezes as provações são grandes, terríveis, sufocantes. Mas o Senhor nos ajuda, nos acompanha, nos assiste. Contudo, perserverar será nossa tarefa, e não dEle. Se voltarmos atrás, será por nossa escolha e risco. "Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam." (Tiago 1.12). "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2.10b) ; "Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar." (I Coríntios 10.13). É bem verdade que o apóstolo Paulo certa feita afirmou o contrário, dizendo: "Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos" (II Coríntios 1.8); porém, também está escrito: "Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos" (II Timóteo 2.11). Nada pode destruir um servo do Senhor.

CONCLUSÃO

Lembremo-nos do bem-aventurado Policarpo! Ele, com sua fidelidade, tornou-se símbolo do cristianismo autêntico, que não teme aos homens, mas submete-se a Deus!

Lembremo-nos do Apóstolo Paulo, cuja vida vivida em prol do Reino de Deus propiciou-nos a bênção de termos a instrução bíblica necessária, pois dispôs-se a ser porta-voz do Senhor!

Lembremo-nos que há um céu nos esperando, aguardando para galardoar os "mais que vencedores por Cristo Jesus"!

Cumpramos o ABECEDÁRIO DE DEUS!

Pr. Wagner Antonio de Araújo


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